BRAHMA,
o Deus Criador, aparece de manto branco, montado num ganso ou num cisne. Possui
quatro cabeças, das quais nasceram os Vedas, que ele leva nas mãos junto com um
cetro e vários outros símbolos. É o Pai Celestial, Criador dos céus e da terra.
Decresceu em importância com a ascensão de Shiva e Vishnu.
SHIVA,
o Destruidor, apresenta-se de várias formas: o extremado asceta; o matador de
demônios envolvido por uma serpente e com uma coroa de crânios na cabeça; o
Senhor da Criação a dançar num círculo de fogo ou o símbolo masculino da
fertilidade. Shiva é a representação do Espírito Santo, no hinduísmo.
VISHNU,
o Conservador, traz em geral quatro símbolos: um disco, um búzio, uma maçã e
uma flor de lótus. Sempre que a humanidade precisa de ajuda, esse deus
benevolente aparece na Terra como um avatara ou reencarnação. É o equivalente
hindu do Cristo.
Da
trindade masculina origina-se uma trindade feminina: Brahma – Sarasvati; Vishnu
– Lakshmi; Shiva – Parvati.
Segundo
a tradição, os aspectos femininos surgiram de um encontro entre Brahma, Vishnu
e Shiva, ocorrido logo após a criação. Desolados, entreolhavam-se os três
quando, de súbito, ali apareceu uma belíssima donzela. Espantados,
perguntaram-lhe de onde viera, e ela respondeu que se originara do fogo contido
nos seus olhares recíprocos. Essa mesma donzela transformou-se, a seguir, em
três, constituindo dessa maneira a trindade feminina.
A
polaridade feminina dos deuses é o receptáculo, o aspecto da natureza
indispensável à manifestação. Convém relembrar, entretanto, que os três
aspectos masculinos e os três femininos são facetas de uma mesma realidade,
una, indivisível, que os transcende, compondo essa realidade básica
representada por Brahman.
Brahma, Shiva e Vishnu são os controladores da natureza material,
e agem basicamente em três formas ou modos (gunas). Quando há criação,
construção, geração, procriação, etc., a natureza material age no modo da
paixão (rajas). Quando há estabilidade, manutenção, preservação,
equilíbrio, sustentação, a natureza material age sob o modo da bondade (satva).
E quando há destruição, dissolução, desgaste, devastação, declínio, etc., a
natureza age sob o modo da ignorância (tamas). Brahma, Shiva e Vishnu
são os “guna-avataras”, ou seja, as encarnações responsáveis, por cada um
desses três modos da natureza material.
BRAHMA
Brahma
é o Criador do Universo. É a Inteligência Criadora, a Mente Cósmica.
Brahma
tem quatro cabeças e está sentado num cisne (Hamsa). Suas quatro cabeças
representam as quatro direções e também os quatro Vedas. Possui um
desdobramento feminino, Sarasvati, sua consorte.
Em
suas quatro mãos, Brahma sustenta um lótus, os Vedas, um vaso contendo amrita e
abhaya mudra. O lótus representa a pureza, os Vedas o conhecimento sagrado, o
amrita é o néctar da imortalidade e abhaya mudra abençoa com destemor.
Brahma é o primeiro deus da Trindade hindu. É considerado a representação da
força criadora. Quando um Universo está
para ser criado, Brahma aparece montado numa flor de lótus que brota do umbigo
de Vishnu e assim recria todo o universo.
No
Brahmananda Purana há uma descrição poética sobre a maneira como Brahma criou o
mundo. É dito, nesta escritura, que Brahma criou e recriou o mundo inúmeras
vezes. Ninguém sabe quantos mundos existiram antes deste, ou quantos virão
depois. O texto fala das quatro Eras ou Yugas, que juntas formam um Kalpa e que
no fim de cada Kalpa a criação é destruída e volta ao seu estado transicional
como um caos aquoso.
Depois,
o texto narra a maneira como os seres foram gerados. Diz o Upanishad que,
enquanto Brahma meditava, nasciam seres da sua mente. Ele assumiu um corpo
feito de escuridão, e do seu reto saiu um vento – assim nasceram os demônios.
Então Brahma descartou este corpo de escuridão e este se tornou a Noite.
Brahma
assumiu um novo corpo, feito basicamente de bondade e luz. Da sua boca saíram
agora os deuses brilhantes, ou devas. Ele descartou esse corpo, que se
transformou no Dia.
Ele
assumiu um terceiro corpo, que era todo feito de satva. Brahma estava tendo
pensamentos ternos sobre pais e filhos, mãe e filhas, e assim nasceram os
espíritos ancestrais. Estes espíritos surgem no crepúsculo e na aurora, quando
Dia e Noite se encontram. Brahma, então, descartou este corpo e assumiu um
quarto, feito de energia emitida pela sua mente. Com esses pensamentos, os
seres humanos, as criaturas pensantes, foram criados. Então, ele descartou esse
corpo, que se transformou na Lua.
Brahma
teve um pensamento muito estranho, enquanto assumia um quinto corpo, feito de
energia e escuridão, o que o levou a emitir criaturas horríveis que queriam
devorar o mar primordial do caos; eram os ogros. Brahma ficou tão perturbado
com esta última criação que todos os cabelos de sua cabeça caíram. Estes
cabelos se transformaram em todas as criaturas que rastejam sobre seus ventres,
as serpentes e outros répteis.
Brahma
ainda estava perturbado com a criação dos ogros e, tomado de pensamentos
tenebrosos, criou os horríveis Gandharvas, ou ghouls (demônios que devoram
cadáveres).
A
essa altura, Brahma havia recuperado sua compostura e começado a ter pensamentos
agradáveis. Sua mente voltou ao tempo feliz e pacífico da sua juventude. Neste
estado de felicidade, os pássaros foram criados. Agora, do corpo de Brahma,
muito mais surgiu: mamíferos, plantas e outras formas de vida.
As
qualidades que todos os seres vivos possuem hoje são o produto dos pensamentos
de Brahma durante a hora de seu nascimento, e essas características
permanecerão constantes enquanto durar o mundo atual.
Depois que Brahma cria o
universo, ele permanece em existência por um dia de Brahma, que vem a ser
aproximadamente 4 320 000 000 (1 Kalpa), de acordo com a cosmogonia hindu.
Quando Brahma vai dormir, ao findar este ciclo, o mundo e tudo que nele existe
começa a se dissolver. Quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e
assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brahma (Maha-Kalpa).
Para rever esses dados, consulte a primeira parte deste trabalho, no ítem “Os
Princípios do Dharma, ítem “O Múltiplo”, pags.11 e 12.
Brahma é pouco cultuado na
Índia. Não há muitas lendas a seu respeito, acreditamos que devido à sua
proximidade de Brahman, o incorpóreo, que lhe confere grande abstração. Há
apenas um templo dedicado a ele, no Lago Pushkar, em Ajmer.
SHIVA
Shiva
compõe, com Brahma e Vishnu, a Trindade hindu. É considerado pelos seus adeptos como o aspecto principal da realidade trina.
Umas das muitas lendas a respeito de
Shiva conta que, certa vez, Vishnu e Brahma discutiam a respeito de quem seria
superior ao outro, quando, repentinamente, surgiu entre eles uma coluna de luz.
Os dois suspenderam a disputa e concordaram em pesquisar a origem de tão
estranha aparição. Brahma revestiu-se com a sua forma tradicional de um ganso
(Hamsa) e voou, tal uma flecha, em busca do topo da coluna de luz. Durante mil
anos subiu com a velocidade da um raio de sol até que, sem forças e sem
esperança de encontrar o fim de tão estranha luz, notou que, lá no alto, vinha
descendo e revoluteando caprichosamente, a pequena pétala de uma flor. Ao
passar perto de Brahma, a pétala diz-lhe que vinha caindo há milênios, desde a
época em que se havia desprendido da cabeça de Shiva. Ao ouvir Brahma relatar o
fato, Vishnu tomou a forma de um javali e, imediatamente, com as suas
formidáveis presas, começou a cavar o solo a fim de encontrar a base do pilar.
Tudo em vão. Nesse momento, Shiva manifestou-se materialmente diante de Brahma
e Vishnu, com mil braços e pernas, o sol, a luz e o fogo como seus três olhos,
a cabeça rodeada por uma guirlanda de serpentes. Disse então com voz
retumbante: “Oh, inconscientes, ambos nasceram de
mim! Nós três somo um, embora apareçamos como Brahma, Vishnu e Shiva”.
Ao ouvir isso, conta a tradição, Vishnu e Brahma curvaram-se diante de
Shiva, num culto silencioso que reconhecia sua grandeza.
As
diferentes formas pelas quais Shiva se apresenta chocam muitas vezes as pessoas
menos avisadas. Encontram-se imagens de aspecto sereno, outras de aspecto
atemorizador nas quais esse deus é simbolizado como o poder de destruição da
Natureza. Sob esse ponto de vista, Shiva é considerado o Senhor dos
crematórios, e suas estátuas o apresentam ornado de crânios e coberto pelas
cinzas dos mortos. Sendo o aspecto renovador de Deus, Shiva é representado
dinamicamente e, como tal, o melhor símbolo para representá-lo está contido na
dança. Dançando, Shiva representa a Divindade em sua manifestação; dissolve as
formas antigas, integrando-as no grande Todo, de modo que qualquer coisa de
novo resulte desse esforço contínuo. A
tradição fala de 108 danças executadas por Shiva, que estão representadas no
tempo de Chidambaram, na Índia. Misticamente, Shiva está no fundo de nossos
corações. Lá se desenrola essa dança constante.
Na Mitologia hindu, Shiva é o
renovador ou transformador, que destrói para construir algo novo. Possui várias
representações, sendo “Pashupati” (o Senhor dos Animais) a mais antiga, datando
de cerca de 4.000 anos a.C. Atribui-se a Shiva a criação do Yoga, que é uma
disciplina tântrica.
Shiva também é chamado de Mahadeva
(Deus Supremo), Shankara ( o meditante), Shambhu (o benevolente) e Nataraja (o
dançante).
O tridente que aparece nas muitas
representações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a
ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades
da matéria: tamas ( inércia), rajas ( movimento) e satva
(equilíbrio).
A serpente em volta da cintura e do
pescoço simboliza que Shiva domina a morte.
No Yoga, a serpente representa a Kundalini, o fogo que reside adormecido
na base da coluna, no Chacra Muladhara. Quando esta energia sexual é
despertada, ela sobe pela coluna, ativando os Chacras e acordando os
hipersentidos, produzindo estado de hiperconsciência.
No topo da cabeça de Shiva se vê um
jorro d'água; é o Rio Ganges (Ganga). Há uma lenda que diz que o Ganges
era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a
força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu
que o rio tão logo saísse do Mundo Espiritual, caísse primeiro sobre sua
cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.
O Lingan, ou Linga,
é o símbolo fálico de Shiva, a energia criadora masculina que está presente na
origem do universo. Na Mitologia hindu, reverenciar o lingan é o mesmo que
adorar a Shiva. A base do lingan representa o Yoni, o útero,
mostrando que a criação se dá com a união do masculino com o feminino.
O tambor representa o som da criação
do universo - OM. É com o som desse
tambor que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. Se ele
parar de tocar, todo o universo se desfaz.
Shiva está intimamente associado ao
fogo, pois esse elemento representa a transformação. Shiva nos incita à
transformação por meio do fogo do Yoga.
Shiva, por vezes, aparece montado em
um Touro branco, chamado Nandi. O touro está associado às forças telúricas e à
virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro
branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.
Também notamos a presença da Lua, em
algumas imagens de Shiva. A lua representa, além da ciclicidade da natureza, as
emoções e humores, incluindo os inconscientes.
Usar uma lua crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das
emoções, não se afetando por elas. As transformações pelas quais passamos na
vida são necessárias ao nosso aperfeiçoamento e crescimento interior. Querer as
mudanças, aceitá-las e aprender com elas é estar em harmonia com nosso Shiva
interior.
Como Nataraja, Shiva aparece como o rei dos dançarinos.
Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e com sua dança
cria, conserva e destrói o universo. A dança de Shiva é o eterno movimento do
universo. Em uma das mãos, ele segura o tambor em forma de ampulheta com o qual
marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da
transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos fazem
mudras (gestos); a direita faz abhaya,
um gesto de proteção e bênção; a
esquerda representa a tromba de um elefante, símbolo da remoção de obstáculos.
Com seu pé direito, pisa sobre as costas do demônio da ignorância interior; o
esquerdo, no ar, representa o equilíbrio e o impulso de ascensão. A base sobre
a qual se sustenta o Shiva Nataraja é uma flor de lótus, símbolo do mundo
manifestado.
Shiva nos convida a vencer a
ignorância interior, a nos transformar, a dominar nossos instintos primários.
Uma de suas representações é Pashupati, o Senhor das Feras. Ali, os quatro
animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Esses
animais representam o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade
desenfreada. Pashupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores,
suas emoções e convive sabiamente com elas.
Uma lenda hindu, contida no Shiva
Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios, e como não estavam
conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Este lhes disse: "Eu sou
o Senhor dos Animais (Pashupati).
Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres
assumirem sua natureza de animal”. Os deuses hesitaram pois achavam
que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é
uma perda reconhecer seu animal (a espécie que corresponde no mundo animal ao
princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que
praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua
animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que
eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor
dos animais.
A
função do nosso Shiva interior é matar o que não serve mais à nossa evolução e
renascer para um novo ciclo de consciência. O processo cósmico é a morte e a ressurreição, a eterna renovação da
vida.
As cinco atividades divinas de Shiva são:
- a criação contínua do universo,
originada no ritmo;
- a conservação baseada no equilíbrio e
na medida dos movimentos;
- a destruição das formas já superadas,
mediante o fogo interior;
- a eterna renovação;
- a encarnação da vida.
VISHNU
Vishnu
representa a bondade, e é responsável pela sustentação, proteção, e manutenção
do universo. Ele está presente em cada átomo da criação, bem como no coração de
todos os seres.
A palavra Vishnu significa "aquele que tudo penetra", ou "aquele
que tudo impregna".
Vishnu,
em pé, sobre um lótus ou uma serpente, representa o sábio indicando a busca do
conhecimento. Possui quatro braços, tendo em cada mão um lótus (o conhecimento
que sustenta a pureza da mente), um disco (a destruição da ignorância e dos
apegos), uma concha (a origem da existência, os cinco elementos) e uma arma, a
massa (o poder do conhecimento, o poder do tempo).
Enquanto a ordem prevalece no universo, Vishnu
dorme. O universo surge do sonho de Vishnu. Mas quando há desequilíbrio no
universo, Vishnu se utiliza de seu veículo, Garuda, e guerreia com as forças do
caos, ou ele envia um de seus avatares (ou encarnações) para salvar o mundo.
Vishnu
é o Logos manifestado, o Cristo, o Deus que encarna em forma humana a fim de se
tornar um Salvador de almas.
Segundo
a tradição, Vishnu se reencarna periodicamente entre os homens como um Avatar.
A figura de avatar indica que os hindus têm bem presente a necessidade de uma
comunicação especial para cada estágio da evolução humana. Segundo a teoria dos
Avatares, Vishnu já desceu à terra nove vezes,
faltando uma para completar suas dez encarnações.
Na
tradição hindu relatada nos Puranas, o tempo é dividido em Yugas (Eras). A Yuga
é um ciclo com duração determinada que corresponde à tradição das Idades
existentes no Ocidente. A primeira é Krita e está relacionada à Idade de Ouro,
uma época em que a Lei Divina é perfeitamente respeitada pelos homens, portanto
não há doenças, ódios ou guerras. A segunda Yuga denomina-se Treta e
corresponde à Idade de Prata. Nela começam as doenças, os ódios e as lutas. A
terceira Yuga é a Dvapara, Idade de Bronze, onde os valores espirituais decaem
ainda mais. Por fim, temos a quarta Yuga, chamada Kali, também conhecida como
Idade de Ferro, sendo o pior período da humanidade, em termos de cumprimento da
Lei Divina.
Vishnu,
como segundo aspecto divino, encarna periodicamente nessas Yugas a fim de
auxiliar a manifestação. A tradição aponta as seguintes encarnações de Vishnu:
Matsya:
Veio
em forma de peixe, quando um dilúvio cobriu quase todos os lugares da Terra.
Dos seres humanos só restou Manu. Certa ocasião, quando Manu fazia suas
abluções, um pequeno peixe disse-lhe: “Eu te salvarei!” E
aconselhou Manu a construir um grande barco e não temer a inundação que se
aproximava. Quando a inundação aconteceu o peixe conduziu o barco a um local
seguro. Matsya, o peixe, salvara o sétimo Manu, o pai da raça humana.
Kurma:
Vishnu
veio, na segunda vez, na forma de uma tartaruga, com a finalidade de levantar a
terra, que se encontrava submersa pelo dilúvio. Ela se colocou no fundo do
oceano e das suas costas elevou-se a montanha Mandara.
Varaha:
É o
javali, que com sua imensa força eleva as terras acima das águas.
Narasinha:
O
avatar agora é um ser meio homem, meio leão, simbolizando o estágio
semi-selvagem que o homem vivia. Esse homem primitivo, que ainda recentemente
povoava a face da Terra, não teria capacidade de compreender a mensagem divina
em sua pureza total. O instrutor, portanto, aparecia sob uma forma capaz de
sensibilizar o coração dos seres humanos da época.
Vamana:
O
anão. Simboliza a perda de estatura física e psicológica dessas raças
primitivas. Apesar disso, Vishnu está presente para auxiliar a raça humana.
Todos os cinco avatares descritos aparecem na primeira Yuga.
Parasurama:
É o
primeiro avatar da Treta Yuga.
Rama:
É o
personagem herói, filho do rei Dasaratha, de Ayodhya, cujas aventuras estão
relatadas no Ramayana, que se desenvolve em pleno Dvapara Yuga.
Krishna:
Este
é o avatar cuja morte se dá no início da Kali Yuga, havendo muitas semelhanças
com a vida de Jesus, o Cristo. Note-se que Krishna é anterior a Jesus.
Buddha:
O
príncipe Sidarta, da Corte dos Sakyas, que abandona todas as riquezas para se
tornar iluminado.
Kalki:
É o
avatar que virá no fim da Kali Yuga, anunciando o fim do ciclo.